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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Capítulo 4 - Beauty


O sol da manhã começava a esquentar, e os dois anjos dormiam abraçados debaixo da raiz da árvore com alguns raios de sol batendo no rosto deles, fazendo com que os dois acordem devagar e preguiçosamente.
- Waaa, estou toda dura... - a anja se espreguiça, saindo com dificuldade da raiz.
O anjo se espreguiça também, ainda sonolento e olhando para ela, vendo como o rosto da garota era bonito e atraente, corando de leve.
- Você tá com febre? - ao se virar ela notou o rosto corado dele, pondo a mão na testa do mesmo.
- N-não – ele corara mais com a proximidade da companheira.
- Hm... Vamos, ainda temos muita caminhada pela frente - ela suspira, indo para o sol para se esquentar.
Ele se levanta, arrumando as coisas e indo logo atrás dela, os dois comem um pouco da carne e partem em direção à capital, caminhando por uma floresta espaçada e tranqüila, sem muitos perigos evidentes
- Que dia gostoso - ela olhava para as arvores e tentava sempre que possível entrar debaixo da luz que escapava dos galhos.
- E tá mais quente por aqui, bem mais agradável – ele desviava alguns galhos baixos, tomando cuidado para a sacola não agarrar em nada.

- Hai hai - ela dá um rodopio alegre, tropeçando em uma raiz e caindo no chão, enquanto o outro continua andando na frente dela, sem perceber a falta da companheira.
- Acho que já estamos próximos da metade do cam... - ele olhara para o lado, não vendo a companheira - Saky?!
Ele começa a procurar ela pelo caminho, voltando atrás, preocupado "Droga, quem manda ser um avoado?" e vasculhando na mata ao redor enquanto gritava por ela.
- AQUI SEU PALERMA! - ela gritara de cima de uma árvore, presa em uma rede.
- Saky? - ele olha pra cima, surpreso - o que tá fazendo aí em cima?
- Eu decidi ver a paisagem...
- E para que a rede? – ele a olhava com curiosidade.
- Por que é mais confortável. Achei-a escondida aqui no chão e me deixei ser pega pela armadilha, sabe?
-Mas você não parece que está numa posição confortável...
Ele muda a aparência pra uma demoníaca e voa até ela com uma pedra, entregando na mão dela e dizendo seriamente.
- Pegue essa pedra e jogue na cabeça do meu irmão, por favor... - ele volta ao normal, voando perto dela.
- "Não sabe o quanto eu quero fazer isso..." - ela olha mortalmente para o anjo voando, passando a pedra de mão em mão - Dá para me tirar daqui ou tá difícil?
- Mas você não tinha escolhido ficar aí pra ver a paisagem? Só que as árvores tão tampando ela... - a garota fica com os olhos vermelhos, olhando-o incrédula.
- VOCÊ É BURRO OU O QUE? ELA FOI PEGA NUMA ARMADILHA! ELA TÁ PRESA E NÃO CONSEGUE SAIR! CRIANÇA TAPADA, PUTA QUE PARIU!
Ele a liberta, olhando com medo a raposa de olhos vermelhos e se escondendo atrás de uma árvore.
- D-desculpa
 - Foi para trás da árvore por quê?
- N-nada – ele treme de medo, escondendo um pouco o rosto ao mesmo tempo em que a raposa se aproxima, olhando-o com curiosidade.
                - V-você não vai fazer nada, né?
- Para aquele sujismundo aparecer de novo? - ela para do lado dele - não irei fazer nada.
- Se você diz...
Ele continua a caminhada, com ela do lado, andando murcho e precavido, de olho em qualquer movimento da raposa, pronto para fugir.
- Sabe de uma coisa?! - ela se vira bruscamente, não o vendo mais. - CADÊ?
Ela olha para frente, vendo-o correr em alta velocidade e se escondendo em um arbusto.
- Tá né... – gota
-Foi mal, eu me assustei - a garota volta a ficar com os olhos violetas, começando a rir.
- Nossa você traumatizou mesmo!
- Ela tentou me estuprar!
- Ela tava só te provocando – a garota continuava a rir.
Ele a abraça, escondendo o rosto e ficando quieto e pensativo "É... mas eu não queria que ela fizesse aquilo..."
- T-tats? - ela cora com o abraço, retribuindo-o.
- Ela me traumatizou mesmo...

- A-ah... - ela alisa as costas dele - ela não vai repetir isso...
- Hai... - ela afasta o rosto dele, alisando-o delicadamente e sorrindo docemente - eu não vou deixar.
Ele cora violentamente com o rosto dela tão próximo e sorridente, desviando um pouco o olhar e acenando com a cabeça
                - Voltemos ao nosso caminho - ela se afasta, voltando a andar.
Os dois voltam a andar tranquilamente, olhando a trilha e alguns pássaros que passam até mesmo um lobo solitário passa por eles, desinteressado nos anjos e procurando comida, até que eles chegam a um lago em uma clareira espaçosa, cheio de peixes e algumas árvores frutíferas, Tats rapidamente se prepara para pescar e juntar as frutas para a viagem.
- Nada mal aqui.
- Que lugar lindooo - ela olha o lugar, com os olhos brilhando
Uma voz surge das árvores, falando em um tom ameaçador - Que tal morrer aqui então? - os anjos rapidamente se preparam para lutar, invocando as armas e olhando para as árvores.
- Heeeh?
Uma mulher usando maquiagem, roupas extravagantes e longos cabelos loiros sai das árvores sentada em um trono flutuante, com o rosto escondido por um leque olhava para eles com um olhar maldoso
- Quer dizer que essa coisinha horrorosa aí é a rainha dos anjos brancos? Sem maquiagem, cabelo seboso, com uma roupa hor-ro-ro-sa... Parece mais aqueles vira-latas...
- E uma mulher com roupas extravagantes, cabelos tão arrumados que parece peruca e tantos quilos de maquiagem que não ganha nem o concurso de beleza do reino branco está falando o que de mim?
- Melhor parar com essa arrogância criança, eu posso te matar um uma mão nas costas, e sem bagunçar meu cabelo lindo e maravilhoso.
- Arrogância? Não sou eu que estou falando que sou maravilhosa...
- Eu só estou falando a verdade "queridinha"...
- Verdade?! - ela a olha surpresa - você parece mais um peru...
- ÉOQUE!? - a garota da de ombros, indo em direção ao companheiro.

- Ne Tats, já pegou tudo para a viagem? - ela sorri, ignorando completamente a presença da outra mulher.
-NÃO ME IGNORE SUA VADIA DESGRAÇADA! EU SOU UMA DAS GENERAIS MAIS FORTES DESSA PORRA DESSE REINO!
O anjo olha para a Saky, sorrindo "ela acertou bem no ponto fraco da Shira".
- Falta só pegar alguns peixes, mas aí continuamos ok?
- Só tome cuidado com os peixes-palhaço, ouvi dizer que eles são perigosos. –a anja ri deboxadamente.
A general não agüenta esse último deboche, saltando do trono e voando na direção da Sakury, dando-lhe um tapão no rosto, jogando-a no chão e rindo maldosamente.
- Vai calar a boca agora, sua piranha? - a garota apenas se levanta, tirando o pó da roupa.
- Tem uns mosquitos bem grandes aqui, hein, Tats? – a general puxa o cabelo dela com vontade, e arranha o rosto da anja com força, bufando e olhando cada vez mais irada.
A garota a olha com frieza, fazendo as unhas crescerem e arranhando também o rosto da mulher, se soltando e alisando o cabelo.
Ela avança na garota, dando mais tapas e puxões de cabelo, e um soco em um dos seios dela.
- Toma isso sua vadia! - a garota segura o braço da mulher, soltando uma descarga elétrica na mesma.
Ela grita de dor, saindo de perto e pegando um espelho.
- MEU CABELO, OLHA O QUE FEZ COM ELE! SUA... SUA... - a garota aparece atrás dela, lhe dando uma rasteira e aproveitando o desequilíbrio, jogando-a na água.
A general se segura nela, arremessando-a na água junto e pegando uma lâmina, acertando uma parte do cabelo da Sakury. Enquanto o anjo fica olhando as duas, sem saber o que fazer, com a voz do Devil na sua cabeça falando para deixar as mulheres brigarem em paz.
- "MEU CABELO!!!!" - a rainha rosna, segurando a mulher pelos cabelos, se protegendo com uma barreira e dando um choque que paralisa os músculos dela e saindo da água, puxando-a pelos cabelos - sua perua invejosa, agora você vai ver.... TATS!
Ele olha surpreso com a voz raivosa dela, vendo a general sendo arrastada pelos cabelos.
- Oi?
- Cadê aquela lâmina enferrujada que você estava carregando?
Ele procura na bolsa uma lâmina velha e enferrujada, mostrando pra ela e a jogando quando a mesma pede a lâmina pra ele, perguntando o porquê daquela atitude inusitada que ela estava fazendo.
A anja enrola os cabelos da mulher na mão, levantando-a.
- Depois que eu acabar, só raspando seu cabelo para ficar bonito - ela a olhava de forma sádica, jogando a mulher de cara no chão e se sentando nas costas dela, cortando seus cabelos com a lâmina - tá ficando lindo!
A general olhava aquilo, derramando lágrimas enquanto paralisada, vendo todo o seu cabelo ir embora, ficando cada vez mais desesperada.
A garota para, levantando o rosto choroso da outra e sussurrando friamente:
- Se você me jurar pelo bem da sua beleza que se eu te soltar, você vai embora. Eu te dou uma poção que faz seu cabelo crescer em menos de um dia.
A outra fica sem reação, em estado de choque, chorando inconsolavelmente e se atirando ao cabelo dela, gemendo e grunhindo coisas impossíveis de entender. A anja se solta, voltando a segura-la pelo cabelo.
- Vamos você é bonita e eu não nego isso. Estou tentando ser legal e não estragar isso, mas se não cooperar eu vou ter que atingir seu ponto fraco.
- P-p-p-p-p-ponto fraco?
- Esse rostinho lindo...  - ela passa levemente a lâmina no rosto dela, sem cortá-lo - Eu posso ser sua amiga, mas se quer me tratar como inimiga, eu não tenho dó.
- E-eu vou embora, eu vou embora!!!! - ela sai correndo, em lágrimas, sem nem se importar com mais nada.
- Ei, senhorita - ela a olha se afastar com culpa.
Ela já tinha sumido de vista, deixando os dois sozinhos e indo se esconder por alguns meses no quarto até o cabelo crescer. Tatsuuke vai até ela e a ajuda a se levantar, passando a mão pelo rosto dela, olhando as feridas e usando uma magia curativa para fechar os arranhões.
- Eu não esperava que ela fosse apelar assim...
- Eu não ligo para minha aparência tanto assim - ela ri corada levemente pelo toque dele no rosto.
Ele ri, indo para o lago e pegando alguns peixes que estavam paralisados pelo choque elétrico, preparando uma fogueira para os dois e começando a prepará-los.
- Provavelmente só aqueles dois vem atrás de nós... Os outros devem estar ocupados no campo de batalha... Mais dois dias de viagem e nós chegamos perto do castelo... - ele se encolhe de leve, temendo o que poderia encontrar naquele local. Palco de tantos traumas passados por ele e pelo irmão, desde as torturas mentais e físicas até a fusão do corpo dos dois.
- Eu não sei por que... A Youko está impaciente para chegar lá... – a garota olhava para o céu que já estava escurecendo.
- Acho que ela quer se livrar de mim logo... – ele entrega um dos peixes espetados num graveto para ela, pegando outro e dando uma mordida - ela pode até não ter nada contra mim, mas com certeza não vai querer o Devil por perto.
- Não... A anciosidade dela é muito maior que isso...
Ele olha sem entender, se aproximando mais dela devagar e tentando colocar a mão sobre a dela.
A garota apenas se estica um pouco, encostando as mãos sem perceber, curtindo a brisa do lugar.
Ele mantém a mão sobre a dela, olhando para o céu estrelado e alisando de leve a mão, sorrindo docemente "Até que essa viagem poderia durar mais..."
Passado um tempo ela se deita na grama, suspirando.
- Quando matarmos Shinjiro e você assumir o reino... Terei que voltar para meu reino...
- Mas não vai ficar nem alguns dias?
- Vou, alguns - ela ri
         Ele cria coragem e segura a mão dela, olhando nos olhos e sorrindo docemente

            - Vamos parar essa guerra e fazer os anjos voltarem a se unir.

- Haaaai - ela sorri, fechando os olhos.
Ele começa a fazer carinho nela, feliz por ter uma companhia tão agradável, sentindo um pouco de tristeza por saber que ela poderia ir embora em tão pouco tempo, olhando para o rosto dela e desejando poder tocar naqueles lábios, mas sem a coragem de dizer algo para ela, que estava curtindo o carinho com um sorriso estampado no rosto.
- Ir para meu reino, casar... - ela olha triste para o céu - eu não quero casaaar...
- Então não case ué - ele diz com a voz visivelmente triste.
- Pelas leis do meu reino eu tenho que me casar... Se ele não morrer ou fugir com outra mulher, eu terei que casar com meu noivo ou eu vou presa - ela notara a voz dele - essa lei teve que ser ignorada por um tempo por causa da guerra, mas ao final dela eu não terei mais como fugir.
- Ah, entendo... - ele abaixa a cabeça, olhando para a grama que o cercava, sem saber o que dizer ou fazer e sentindo os olhos marejarem.
- Eu não queria me casar com quem eu não amo... - ela suspira novamente, sentindo os olhos se encherem.
Os dois se abraçam, deixando lágrimas caírem sem que o outro note, acariciando as costas um do outro e ficando daquele jeito até dormirem ali mesmo, com os corações cheios de dúvida e angústia sobre o futuro próximo, e a batalha que os aguardava.

3 comentários:

  1. Seu Blog parece ser bem Interessante... Não comentarei nada sobre a história pois ainda n lí o primeiro cap
    Assim q tiver tempo voltarei aki :)
    Feliz 2012
    http://cantinhocomtudo.blogspot.com/

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  2. Eu gostei muito do Blog

    me desculpe,nao dar um bom comentario

    Pois nao entendo muito sobre

    Feliz 2012!

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  3. Olá!

    Respondendo sua pergunta quanto ao “menuzinho debaixo do título ser continuo na horizontal” clique em Design >> Modelo do Blogger >> Personalizar. O menu está pronto para uso no tipo Espetacular Ltda., depois, basta ajustar o layout conforme seu gosto blz!


    Desculpe estar respondendo 1 mês depois. Abçs.!!!

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