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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Capítulo 3: Wolf


Após os acontecimentos do dia anterior, os dois se sentiam descansados e alegres enquanto se preparavam para sair da caverna novamente em rumo ao Reino dos Anjos Negros. Durante o "ritual" de preparativos, ambos trocavam olhares tímidos, rápidos e escondidos entre um e outro, sempre atentos a como o outro estava nesse frio do deserto. Passados alguns momentos, ambos juntaram coragem e voltaram a sua viagem.
A ventania tinha cessado um pouco, facilitando a caminhada dos dois, mas a temperatura continuava baixa fazendo com que os viajantes se agasalhassem bem nas capas de viagem esperando para sair logo daquele local mortalmente gelado.
- Ne, é impressão minha ou tá ficando mais frio? - ela o olha, preocupada.
- Devemos estar chegando perto do fim desse deserto, vamos para as florestas do sudeste, lá deve nevar nessa época do ano, mas tem comida e água abundante se souber procurar. O problema é que podemos encontrar criaturas nada amistosas...
- Vamos então, eu sei me defender. - ela toma a frente, andando rapidamente em direção a floresta.
Eles voltam a caminhar, enquanto o Tatsuuke dá olhadas tímidas para ela, oferecendo água quando ela cansava e um pouco de pão quando ela parecia com fome, continuaram o caminho por horas até ver um rio e uma faixa de árvores ao longe, começando a cair uma pequena quantidade de neve.
A neve começou a cair aos poucos na floresta, aumentando sua densidade, caindo friamente por cima dos dois, tornando o clima cada vez mais gelado.
- Quanto tempo eu não vejo neve - a garota se deliciava com a textura da camada de neve que se formava no chão.

- E o melhor é que temos muitos abrigos aqui, vai ser melhor suportar o frio assim.
- Ei Tatsuuke-san! ... Pensa rápido! - a garota se virara rapidamente para ele lhe atirando uma bola de neve.
Ele recebe um golpe direto no rosto, ficando com neve espalhada pela cara toda, dando altas risadas enquanto se preparava para jogar uma bola de neve nela.
- Faz muito tempo que não brinco disso, esqueci como é divertido – ele ri, atirando a bola na direção dela que dá um passo pro lado, desviando.
-Há! Não me pega! - logo que ela termina, recebe uma bola na cara, rindo e jogando varias bolas nele - Duas seguidas? Não vale!
Os dois anjos continuaram a brincadeira por algumas horas, até se cansarem, indo procurar abrigo em uma pequena clareira cheia de gravetos secos que são rapidamente recolhidos e utilizados para fazer uma fogueira, onde eles se sentam, ficando juntos para se aquecer, comer um pouco de carne seca e beber um pouco de água levados para a viagem, se aconchegando um ao outro enquanto riam com a brincadeira que fizeram.
- Faz tanto tempo que eu não brinco assim - ela comenta, rindo e dando uma mordida na carne.
- Também não me divertia assim faz tempo, foi bom poder passar esse momento de descontração com você - ele sorri docemente depois de beber um pouco de água, se aconchegando melhor nela e ela faz o mesmo.
- Pelo menos hoje não tá tão frio aqui.
- É... – ele apóia a cabeça no ombro dela- Eu estou um pouco cansado, quer andar mais um pouco ou parar pra dormir por aqui?
- Acho melhor ficarmos j-já que nos ajeitamos por aqui já... - ela cora de leve com a proximidade dele.
Ele começa a se preparar para montar acampamento, preparando sacos de dormir e limpando um pouco da neve da clareira, depois voltando a se sentar com ela, olhando para o céu estrelado que os cercava.
- É lindo não é?
- Nem parece que estava nevando - ela olha para o céu com os olhos violetas brilhando com a luz das estrelas.
- É... -passa a mão pelas costas dela, envolvendo-a com o braço.
-T-tá frio né? - ela cora violentamente, olhando para baixo, completamente sem graça com a ação dele.
- Tá mesmo, mas você é quente, é bom ficar junto assim porque esse frio vai embora - ele sorri docemente, acariciando os cabelos dela.
- Você também é quente - ela cora mais ainda.
- Posso te chamar de Saky? - sorri - fica um nome fofo.
- Só se eu puder te chamar de Tats - ela ri, olhando corada para ele.
- Claro que pode – ele cora de leve, sorrindo.
- Certo então, Tats-chan - ela volta a rir, sorrindo em seguida.
Depois de conversarem por mais algumas horas os dois caem no sono, dormindo abraçados no saco de dormir. A noite estava tranqüila e a neve tinha cessado, fazendo com que o clima ficasse agradável e ambos dormiram sem problemas.
No dia seguinte o sol brilhava no horizonte, já era quase de tarde. Os dois haviam dormido demais e a água da neve que havia derretido invadia a caverna. A Anja que ali dormia com as mãos na neve derretida, se mexia e falava, sonhando com alguma coisa.
- Hm... Yue... Você tá suado... - ela solta um ronco, chutando o outro anjo.
Ele acorda assustado com o chute, olhando pra ela e pra neve derretida, cutucando a mesma e a chamando, tentando acordá-la
- Hm? -ela o olha com cara de sono.
- Vamos, dormimos demais Saky, temos que continuar a nossa caminhada - ele se vira, começando a guardar os materiais do acampamento.
- Mas... Os ornitorrincos não têm asas... - (loading...)
- Como é? - olha confuso enquanto ela volta a se deitar, cobrindo os olhos com os braços.
-  Yueee, eu já falei que eu não gosto de acordar com o sol – ela bufa, caindo no sono novamente.
Ele termina de guardar o material, levantando e a e a pegando no colo, carregando-a pelo caminho enquanto ela dormia profundamente.
Como ela pode dormir tanto?"ele pensa consigo mesmo enquanto caminhava pela floresta que gotejava com o gelo que derretia, deixando um ambiente úmido e frio, o que levava ele a se molhar diversas vezes tentando evitar que alguma gota pingasse na companheira.
-Hm... - ela se meche, se aconchegando no colo dele e abrindo os olhos, curiosa - heeeh?
- Acordou? – ele notara os olhos da garota o observando, pedindo explicações.
- H-hai - ela cora ao mesmo tempo em que ele para de caminhar de repente, olhando atento para o seu redor, ficando extremamente sério.
- Sentiu isso?
- Senti... – o semblante dela acompanhava o dele.
Ele a coloca no chão, atento ao ambiente a volta com a visão dificultada pelas árvores e arbustos ainda cobertos de neve, invocando a foice e sentindo aquela aura sinistra se aproximar mais rapidamente, vindo de todos os lados enquanto ela se levanta, invocando uma espada em sua mão, se preparando para o ataque.
Diversos lobos negros pulam dos arbustos ao redor, avançando violentamente contra os anjos, era um pequeno grupo de 10 lobos grandes e ágeis, que mordiam e arranhavam os dois em golpes bem organizados e treinados, fazendo com que os viajantes ficassem na defensiva e tontos.
- Da onde vêm tantos lobos?!
Ela dá diversos cortes de espada nos lobos, se defendendo dos arranhões e mordidas, se sentindo cada vez mais encurralada, andando para trás e encostando as costas nas do outro, enquanto os dois se defendiam.
Tatsuuke aproveita a retaguarda segura e corta um dos lobos com a foice, ferindo-o mortalmente e fazendo um segundo lobo recuar devagar enquanto a garota cria diversos cristais de gelo, assoprando-os e acertando-os em uma grande quantidade de lobos, fazendo outros recuarem.
Os lobos ouvem um apito, saindo correndo e voltando para a mata ao mesmo tempo em que um homem de cabelos grisalhos surge na trilha, trajando uma armadura negra e uma grande espada de duas mãos nas costas, andando silenciosamente na direção deles com um imenso lobo negro caminhando do lado.
Sakury fica em posição de ataque, olhando a figura imponente a sua frente, sentindo uma forte energia emanando dele, tremendo levemente de nervosismo.
Tatsuuke olha incrédulo, suando frio com a presença daquele homem.
- Não pode ser... Fenrir... - o homem de armadura negra olha para os dois.
- Eu não gosto de fazer isso com alguém que eu considero meu neto... Mas as ordens do rei são absolutas... Tatsuuke Sagara, por decreto real você está sentenciado à execução. E eu tenho ordens para te matar imediatamente - ele lança um olhar frio para os dois- e qualquer um que tente obstruir.
"Fenrir é?..." Ela olha o homem, entrando na frente do companheiro.
- Peraí senhor general. Tatsuuke está sobre minha custódia. Mesmo sendo quem é você, não há nenhuma lei entre os reinos que lhe permita encostar-lo, ao menos que eu deixe!
- As ordens do rei são absolutas, então eu matarei você primeiro - ele dá um sinal para o lobo partir para cima do anjo enquanto saca a espada e a ataca ferozmente.
Ela transforma a espada em uma foice, partindo para cima do outro, confiante, abrindo suas asas negras e voando rapidamente para ele, usando disso como impulso.
Ele a golpeia rapidamente com a bainha da espada, usando a velocidade do impulso dela como arma para machucá-la mais, enquanto o Tatsuuke se ocupa lutando contra o lobo bem treinado e ágil dele.
O lobo o ataca rapidamente com mordidas em pontos estratégicos pulando para trás ao final de cada ataque, aumentando a ferida. Usando a cauda como impulso para ir cada vez mais rápido, desviando dos ataques do outro enquanto a garota cria dá um grito de dor com o ataque do general, subindo em cima da bainha, correndo por cima dela, pisando na cara do general, dando um pulo e caindo atrás dele, dando uma rasteira.
Fenrir apenas se levanta, atacando-a impiedosamente com a espada, forçando-a ficar na defensiva, desarmando-a com um golpe forte e preciso e terminando a série de ataques dando um chute no estomago dela, fazendo com que bata em uma árvore, fazendo água e neve caírem com o impacto.
- Ugh... Ele é forte... - debaixo da montanha de neve ela recuperava seu fôlego, pensando em uma estratégia para derrotá-lo.
O homem a chuta no meio do monte de neve e a segura pela roupa, arremessando-a no chão com força e descendo com a espada na direção da cabeça dela ao mesmo tempo em que ela desaparece e reaparece atrás dele com uma foice na mão. Fatiando-lhe as costas.
- Morra!
A armadura negra absorve totalmente o golpe, nem ao menos recebendo um arranhão, dando tempo de ele dar uma cotovelada nela.
- Esse seus truquezinhos não vão funcionar comigo, anja branca.
Ela dá uma cambalhota para trás, pousando longe dele fazendo as unhas crescerem.
- Então acertemos onde não tem armadura! - ela desaparece e re-aparece na frente dele dando vários arranhões na barriga e coxas do mesmo.
Ele intercepta todos os ataques dela, segurando-a pelo pescoço e apertando sem misericórdia.
- Você tem noção do poder de um general do reino negro, logo você que é a rainha dos anjos brancos...
Ela se debate, segurando as mãos dele, fincando as unhas e rindo.
- E como general você sabe a vergonha que seria para o meu povo se eu fugisse...
Enquanto eles lutavam Tatsuuke estava em uma luta acirrada com o lobo, ambos estavam feridos e ofegantes, observando atentamente os movimentos um do outro e se atacando, até que em um movimento rápido e de invocação de arma ele consegue cravar uma espada no coração do animal,jogando-o para o lado e rapidamente foi atrás dos outros dois que estavam lutando, ignorando os arranhões e mordidas pelo corpo.
Percebendo que o general desviou sua atenção para o anjo a anja solta uma descarga elétrica nas mãos dele, saltando para longe.
- Tats não se meta!
Ele rapidamente se recupera, chutando-a e prensando-a no chão.
- "Tats"? Andou ficando bem íntima do príncipe, hein?
Ela invoca uma espada que cresce, encostando-se no pescoço dele, fazendo algumas gotas de sangue pingar nela.
- Não quero perder tempo chamando-o pelo nome inteiro.
Sem perder tempo ele a chuta novamente e aparece atrás dela, dando uma joelhada nas duas costas, abrindo as asas e arremessando-a no ar, voando até a mesma e jogando-a no chão com velocidade máxima, fazendo um barulho alto de estalo, mesmo com a neve do chão amortecendo um pouco. Tatsuuke corre até ela, extremamente preocupado.
- Saky! - ele coloca a cabeça dela no colo, passando a mão no rosto gentilmente - nós precisamos ir juntos nele.
- N-não... - ela o olha, segurando os gemidos de dor e respirando com dificuldade. - E-essa luta é minha...
- Eu não quero que você morra nessa luta... Vamos nós dois juntos... Por favor... - ele implorava, enquanto Fenrir pousava, caminhando na direção deles friamente.
- Que honra como rainha eu vou ter por ter que receber ajuda para ir contra o primeiro que aparece?! - ela se levanta com dificuldade - Eu não vou morrer, já morri de formas piores que essa.
- Ele não está aqui pra você – ele a abraça por trás- Eu não quero que ninguém mais morra por minha causa, por favor... Essa luta... Ela não é sua...
- Infelizmente... A partir do momento que falei que você está sob minha custódia, isso se tornou problema do reino... - "eu não deveria ter falado isso..."
- Mas a luta também é minha, eu sou o príncipe desse reino e esse general está indo contra mim, eu tenho que fazer algo também...
- Mas eu decidi que ia te proteger... Não importa como... - ela invoca a espada novamente.
- Eu vou ficar bem... - ele põe a mão sobre a dela, sorrindo- só tem que confiar em mim.
- HEH? - ela se assusta com a ação dele, o olhando corada - não faça isso!
- Tats, você vai pela frente e eu por trás, certo? - ela falara com ele telepaticamente.
Ele se assusta com a telepatia, assentindo com ela sutilmente e sacando a foice, avançando na direção do Fenrir, encaixando a foice dele com a espada, tentando quebrar a defesa do general
- Agora!
A garota aparece por trás do general aproveitando sua distração com o anjo, acertando-o uma enorme bola de energia congelante.
Os dois então usam magias de fogo e trovão para explodir a área onde ele se encontrava, quebrando pedaços da armadura e ferindo o general, que cai de joelhos no chão
-ISSO! - ela comemora pelo ataque em conjunto ter dado certo.
O general abaixa a cabeça, olhando para os pés dos dois.
- Muito bem, podem me matar...
- Não iremos te matar... – a garota se aproximara.
- Como?
- Fenrir, eu não posso te matar... - Tatsuuke o olha triste.
- Nem eu... Seu coração é puro... Se eu matar alguém que não merece eu arranjo problemas com as pessoas lá em cima - Sakury para do lado dele, ofegante.
Ele se levanta, olhando para os dois e fazendo uma reverencia
- O coração de vocês é nobre, tenho certeza de que se vocês se casarem virarão ótimos governantes - ele dá uma pequena pausa, suspirando- Eu sei que vão conseguir impedir o Shinjiro... Boa sorte...
- HEEEEEH?! Casar?! - a anja cora violentamente.
- C-como assim casar?! – o companheiro cora igualmente.
Fenrir ri com a inocência dos dois, com a esperança de que talvez os tempos fossem mudar e a paz fosse restabelecida depois de tantos anos. "É talvez eu esteja realmente ficando velho" ele pensa consigo mesmo, enquanto voava de volta para o castelo.
- Casar com um anjo de dupla personalidade?! Tenha dó né? - ela se afasta, voltando a andar em direção à capital, olhando para baixo - além do que eu tenho noivo...
- Saky – Tatsuuke segura a mão dela.
- Hm? - ela se vira para ele.
- Você tá ferida, vamos tratar logo isso antes que infeccione – ele a leva até um pequeno riacho - você precisa limpar isso...  Eu vou procurar algumas ervas curativa enquanto isso tá?
Ela o olha se afastar, alisando as roupas rasgadas da batalha e seus ferimentos, gemendo de dor enquanto tira as roupas e entra no riacho.
- Aquele maldito me quebrou algumas costelas... - ela bufa, tirando o sangue do corpo.
Ele volta pouco tempo depois, com diversas ervas em suas mãos, sentando-se à beira do riacho e usando uma panela que ele carregava para misturá-las, fazendo uma pasta verde.
- Eca... Mas isso é bom pra cicatrizar... – a garota nota que ele voltou
- Que cheiro ruim... - ela o olha do meio do riacho.
- Posso tomar banho também? – ele olhava para o riacho com vontade, sentia que precisava de um banho para tirar todo aquele sangue.
- P-pode - ela cora, voltando a se limpar
Ele tira a roupa lentamente, gemendo de dor na hora de descolar as partes com arranhados e mordidas da roupa e entrando no rio devagar
- Bem melhor...
Ela o olha sutilmente, notando seu corpo e corando ao perceber o que está fazendo, voltando a se limpar.
Ele olha para as costas dela, vendo as cicatrizes e desce os olhos pelo corpo, corando também ao notar o que estava fazendo e voltando se lavar, olhando para a imensa cicatriz no próprio peito.
- Que água friaaaa... - ela estava com o cabelo todo molhado, mostrando que havia mergulhado.
Ele volta a olhar para ela, "ela fica linda assim..." pensa enquanto se lava devagar, hipnotizado pelo corpo dela. Pouco tempo depois ela sente o olhar dele sobre si, o olhando.
- Pervetido...
- Heh!? N-não é nada disso! – ele cora violentamente, desviando o olhar- e-eu só fui ver se estava muito machucada, só isso.
- Tch... - ela sai do riacho, pegando uma capa de viagem dele, se vestindo com ela e passando a lavar as roupas sujas dela e dele.
- Heh? Não precisa lavar minhas roupas! Não quero dar trabalho!
- Mais trabalho do que você já me deu e vai dar é impossível... - ela o olha em tom de sarcasmo.
"Ai, essa doeu" Ele choraminga baixo, voltando a se lavar, de cabeça baixa, saindo do riacho e vestindo a calça, passando o extrato de ervas no corpo.
- Né, você não alcança alguns lugares... - terminando de estender a roupa ela pega um pouco do extrato, passando nas costas dele.
Ele cora com o toque dela, fechando os olhos e sentindo as ervas amenizarem a dor, sorrindo à medida que ela vai terminando de esfregar, passando nas costas dela quando ela termina de passar nele.
- A sensação é gostosa...
- É... e foi bom que o frio passou completamente, aquela neve deve ter sido proposital
- Poisé... - ela cobria as partes da frente com a capa, levemente corada.
Ele se levanta, começando a aquecer as roupas usando uma magia fraca de fogo, eles se vestem assim que ela é seca, marchando mais rápido até chegarem a uma árvore gigantesca no coração da floresta.
- A gente pode se abrigar nas "cavernas" que a raiz forma.
A árvore era imensa, cheia de galhos e com alguns restos de casas localizadas entre os mesmos.
Ela nota uma caverna bem protegida, pegando-o pela mão e puxando para dentro da mesma.
- Gostei daqui - ele fica abraçado a ela, apertado naquele local.
- É um pouco pequeno
- Mas é bem protegido de qualquer coisa - ela olha para ele - Mas se quiser podemos ir para outro lugar.
Ele faz um sinal negativo com a cabeça, abraçando-a mais carinhosamente e fechando os olhos ao mesmo tempo em que ela cora, encostando a cabeça no ombro dele e também fechando os olhos.
Um rosto maligno observa os dois dormindo, flutuando no ar.
- Vamos ver até quando esse joguinho vai continuar. Amanhã os dois morrem - dá uma risada maldosa.

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