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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Capítulo 4 - Beauty

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O sol da manhã começava a esquentar, e os dois anjos dormiam abraçados debaixo da raiz da árvore com alguns raios de sol batendo no rosto deles, fazendo com que os dois acordem devagar e preguiçosamente.
- Waaa, estou toda dura... - a anja se espreguiça, saindo com dificuldade da raiz.
O anjo se espreguiça também, ainda sonolento e olhando para ela, vendo como o rosto da garota era bonito e atraente, corando de leve.
- Você tá com febre? - ao se virar ela notou o rosto corado dele, pondo a mão na testa do mesmo.
- N-não – ele corara mais com a proximidade da companheira.
- Hm... Vamos, ainda temos muita caminhada pela frente - ela suspira, indo para o sol para se esquentar.
Ele se levanta, arrumando as coisas e indo logo atrás dela, os dois comem um pouco da carne e partem em direção à capital, caminhando por uma floresta espaçada e tranqüila, sem muitos perigos evidentes
- Que dia gostoso - ela olhava para as arvores e tentava sempre que possível entrar debaixo da luz que escapava dos galhos.
- E tá mais quente por aqui, bem mais agradável – ele desviava alguns galhos baixos, tomando cuidado para a sacola não agarrar em nada.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Capítulo 3: Wolf

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Após os acontecimentos do dia anterior, os dois se sentiam descansados e alegres enquanto se preparavam para sair da caverna novamente em rumo ao Reino dos Anjos Negros. Durante o "ritual" de preparativos, ambos trocavam olhares tímidos, rápidos e escondidos entre um e outro, sempre atentos a como o outro estava nesse frio do deserto. Passados alguns momentos, ambos juntaram coragem e voltaram a sua viagem.
A ventania tinha cessado um pouco, facilitando a caminhada dos dois, mas a temperatura continuava baixa fazendo com que os viajantes se agasalhassem bem nas capas de viagem esperando para sair logo daquele local mortalmente gelado.
- Ne, é impressão minha ou tá ficando mais frio? - ela o olha, preocupada.
- Devemos estar chegando perto do fim desse deserto, vamos para as florestas do sudeste, lá deve nevar nessa época do ano, mas tem comida e água abundante se souber procurar. O problema é que podemos encontrar criaturas nada amistosas...
- Vamos então, eu sei me defender. - ela toma a frente, andando rapidamente em direção a floresta.
Eles voltam a caminhar, enquanto o Tatsuuke dá olhadas tímidas para ela, oferecendo água quando ela cansava e um pouco de pão quando ela parecia com fome, continuaram o caminho por horas até ver um rio e uma faixa de árvores ao longe, começando a cair uma pequena quantidade de neve.
A neve começou a cair aos poucos na floresta, aumentando sua densidade, caindo friamente por cima dos dois, tornando o clima cada vez mais gelado.
- Quanto tempo eu não vejo neve - a garota se deliciava com a textura da camada de neve que se formava no chão.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Capítulo 2: Cold

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Depois de conversar com a Youko por um tempo, Tatsuuke notou que o clima se acalmava, ele rapidamente se aconchegou na cama com cuidado para não acordar a Sakury, que se agarrava a ele tentando se aquecer durante o sono, e deu um suspiro aliviado ao sentir a maciez e o calor daquele lugar, uma sensação de conforto que há muito tempo ele não sentia. Youko os observava com um olhar de raiva, não gostando da proximidade do outro perante a hospedeira. Não gostava do clima daquele lugar e muito menos gostava do segundo ser que estava lá, mas não podia fazer muita coisa já que não passava de um reflexo. Olhava tensamente para o outro, esperando para agir e matá-lo a qualquer movimento brusco.
O sol da manhã começava a surgir no céu, e ambos os anjos dormiam tranquilamente, abraçados um ao outro enquanto curtiam o calor e o conforto trazido pelo contato dos corpos, Sakury abriu os olhos lentamente, vendo o Tatsuuke dormindo ao seu lado e se assustando, dando um grito involuntário, e se afastando, confusa e encabulada por estar na mesma cama que ele e ela acaba por se afastar demais, chegando ao fim da cama e caindo de costas no chão em um estrondo que acaba por acordar o outro. Tatsuuke logo acorda, também assustado e preocupado com ela, olhando a anja caída no chão
- Tá tudo bem, Sakury?
- H-hai - ela se levanta, alisando suas costas doloridas e olhando-o da cabeça aos pés, se perguntando por que ele estaria dividindo a mesma cama que a dela e por que, principalmente, ele estaria com seu corpo tão próximo.
- Você melhorou? Aquela chuva de ontem à noite te deixou bem apavorada...
Sakury se levanta, olhando-o corada e ao mesmo tempo assustada pela noite anterior, acenando afirmativamente com a cabeça. Se afastando lentamente e se preparando para invocar a espada. Não se lembrava de mais nada que havia ocorrido após o início da chuva e olhava para seu reflexo em um espelho localizado no outro lado do quarto, na espera que sua parasita aparecesse e lhe explicasse, mas nada.
Tatsuuke olha pra ela, estranhando a reação, fazendo um pedido de desculpas pelo que o irmão tentou fazer na noite passada e pelo susto que ele causou, e explicando o que tinha acontecido durante o ataque de pânico dela. Ela suspira, entendendo o que houve, se sentando cansada na cama e alisando as têmporas tentando reorganizar seus pensamentos.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Capítulo 1: Encontro

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A noite cai em uma movimentada cidade, as pessoas passam pela rua apresadas, algumas indo pra festas, outas indo ou saindo do trabalho, as luzes dos letreiros e dos postes iluminavam todos imersos nesse caótico mundo da humanidade, acima deles, entretanto, voava solitário pelo céu sem estrelas, cujo as pessoas nem se davam mais o trabalho de olhar, um anjo de majestosas asas negras,com longos cabelos loiros e olhos vermelho-vivos, usando apenas trajes sujos e rasgados. Ele procurava ansiosamente por um local de descanso. Logo a frente, uma mulher de curtos cabelos negros com mechas californianas vermelhas, olhos violetas e belas asas de shinigami negras está equilibrada em um pé em uma antena de Tv, olhando ao seu redor como se fosse uma águia a procura de uma nova presa. A mesma aparentava um grande mal humor. Sua boca retorcida em raiva, soltava silenciosos palavrões e maldições.

O anjo olha feliz pra cobertura do prédio onde a mulher estava, era bem confortável, e tinha uma área de piscina, ele logo começou a andar na direção do prédio sem notar a outra, apenas se concentrando e imaginando uma das raras noites de sono confortáveis que ele tinha. Ela nota a presença do anjo, o olhando atentamente, seguindo seus movimentos em direção à ela. Ela suspira materializando uma espada de cabo dourado em suas mãos e sussurando:

- Será que não tenho paz com esses anjos negros?...

Assim que ele nota o brilho da espada surgindo, fica atento, olhando pra mulher com incerteza e dúvida, mas ainda se aproximando com certa cautela e se preparando para lutar.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Prólogo 2 : Contrato

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Uma pequena menina de longos cabelos brancos e pele pálida abre seus inocentes e sofridos olhos dourados, olhando ao seu redor, notando que estava em um calabouço, sentindo uma pontada de dor em seus ombros e ao olhar para cima nota que enferrujadas correntes a prendiam pelos pulsos a alguns metros do chão.

- Denovo? – ela olha tristemente para baixo e logo em seguida passando os olhos novamente pelo calabouço, como se procurasse alguém – o que eu fiz de errado dessa vez?

A menina se move, tentando se soltar em vão, desistindo e aceitando a situação em que estava, voltando a olhar para baixo, com medo do que se seguiria.

- Acordou princesinha? – um homem alto de cabelos negros e olhos vermelhos aparece da escuridão do lugar, com um sorriso sádico no rosto, junto de uma outra criatura que não sabia-se definir que raça ou até mesmo o que era.

Os cabelos da menina tornam-se negros, seus olhos ficam violetas e ela ganha um pouco mais de cor.

- O que eu fiz agora Rui?

Prólogo 1 : Os Príncipes Renegados.

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Em um campo cheio de flores atrás de um grande castelo duas crianças brincavam, acompanhadas pelos olhos atentos e maternais de uma jovem e bela mulher que os olhavam com uma profunda alegria, os garotos eram pequenos e energéticos, ambos eram loiros, tinham olhos vermelhos e pareciam se dar bem.

- Devil, seu fracote, você não aguenta correr nada!

- Tatsuuke, não seja malvado com seu irmão – a mulher que os observa se levanta e vai até os dois, abraçando-os -vocês dois são os meus tesouros…

Naquele momento a voz dela fica mais triste, enquanto olha para a muralha de pedra atrás. O garoto mais velho, que possuia grandes e brilhantes olhos vermelhos nota a tristeza da mãe e logo se pergunta o porque.

- Mamãe… Tá tudo bem?

A tristeza da mãe logo se dissipa de seus olhos e ela volta a olhá-los com carinho, dando um belo sorriso contornado pelo seu batom de leve tom carmesin…